Embora o setor imobiliário seja visto como um dos mercados mais estáveis e lucrativos do mundo, ele não está imune a grandes mudanças cíclicas. Porém, mesmo durante a pandemia, o mercado de imóveis e a indústria da construção civil mostraram novamente seu poder de resiliência ao serem muito menos afetados do que os outros setores. Neste próximo ano, o mercado pode estar mudando novamente, e é importante ficar de olho nas próximas tendências e expectativas para 2022 para estar preparado às melhores oportunidades de investimento.
Desde o início, a pandemia do COVID-19 desafiou quase todas as previsões econômicas. Em março de 2020, lojas, restaurantes e escritórios foram esvaziados com uma rapidez surpreendente. O mercado de ações despencou e os empregos desapareceram rapidamente. Mas o que muitos americanos temiam que fosse uma crise econômica longa e devastadora não aconteceu. A economia – junto com o setor imobiliário – se recuperou em tempo recorde. A produção já está em bons níveis de atividade e os empregos podem se recuperar para os níveis anteriores no início de 2022.
Para muitos, o setor imobiliário pode parecer notavelmente o mesmo de antes da pandemia. Não é. Alguns mercados e setores podem ter mudado para sempre. Alguns prédios e outros ativos estão obsoletos, e os proprietários agora precisam encontrar alternativas de como eles podem ser reaproveitados. Outros obstáculos econômicos incluem gargalos na cadeia de suprimentos que retardam ou interrompem a produção. A escassez de mão de obra e produtos também traz a inflação, um grande risco econômico.
Apesar destas adversidades, as tendências do mercado imobiliário para o próximo ano são bastante positivas, com os diferentes fatores econômicos se contrabalanceando e possibilitando boas oportunidades de investimento. Neste artigo, vamos desvendar essas forças de mercado em mudança com os principais insights sobre o futuro do setor imobiliário e entender as expectativas para 2022 no setor.
Confira a seguir e comece a se preparar agora!
O impacto desigual da pandemia no setor imobiliário
Embora a pandemia não tenha poupado nenhum estado ou cidade, seu impacto nos mercados e setores imobiliários diverge de maneiras significativamente diferentes. Essa divergência significa que alguns setores, como propriedades industriais, tiveram suas atividades mantidas porque um aumento nos gastos online estimulou a demanda dos inquilinos. O mesmo vale para propriedades multifamiliares, com a demanda de inquilinos ainda aumentando e os aluguéis voltando a níveis recordes em grande parte do país.
Apesar desse aumento, a pandemia causou uma queda no setor imobiliário de varejo, com fechamento de lojas e aumento de espaços ociosos. As únicas exceções são centros ancorados em mercearias e varejistas de materiais de construção, todos prosperando. O setor de escritórios está, sem surpresa, no meio de uma grande redefinição – com resultados muito diferentes com base na localização e na existência de layouts flexíveis – assim como os melhores sistemas de ventilação.
O setor de locação por temporada para turistas está se recuperando, com hotéis próximos aos centros populacionais prontos para colher alguns dos maiores benefícios. Mas as viagens de negócios e internacionais podem não retornar aos níveis anteriores ao COVID-19 por algum tempo.
Como resultado, todos os envolvidos no ramo imobiliário devem se manter atentos às mudanças que estamos presenciando. A incerteza pode ser uma maldição ou uma grande oportunidade a ser aproveitada.
Investimento imobiliário e expectativas para 2022
Após um período de grandes números nas vendas, o setor imobiliário se prepara para um período de financiamentos mais caros. A Selic é um dos principais fatores que influenciam as taxas de juros de um financiamento imobiliário, e foi ela a grande protagonista do reaquecimento do mercado de imóveis em 2021.
Com incentivos fiscais por parte do governo, o setor imobiliário vem se recuperando fortemente junto à retomada da economia como um todo. Em 2021, a alta disponibilidade de crédito foi uma grande motivação para os consumidores voltarem ao mercado.
No entanto, por conta da alta da inflação (IPCA) e da indefinição da agenda fiscal, atrelada à incerteza eleitoral neste ano de eleição, a taxa básica da Selic tende a retornar à casa dos dois dígitos em 2022. Segundo especialistas, a taxa que hoje está em 5,25% deve começar 2022 na casa dos 8,5%.
Por outro lado, a Caixa Econômica Federal promete diminuir os juros para a próxima temporada, mesmo com o aumento da Selic, congelando a taxa de juros imobiliários. Os bancos privados, por sua vez, pretendem aplicar encargos mais altos em relação a novos financiamentos e o Banco do Brasil, mesmo sendo de cunho estatal, também pretende seguir a alta dos juros.
Mesmo assim, a expectativa é de mercado aquecido para o próximo ano. É possível traçar um avanço em relação ao ano anterior, conforme os negócios estão voltando a fluir, mesmo em ritmo moderado.
Com o cenário macroeconômico neutro, os investidores devem buscar oportunidades não triviais para garantir bons negócios. Nesse sentido, parece interessante olhar para locação: as perspectivas para 2022 são de crescimento do valor do mercado de locação em relação a 2021, configurando uma possível alavanca para enfrentar a piora das condições macroeconômicas.
Segundo o FipeZAP Aluguel, já estamos visualizando a aceleração dos preços de locação como consequência do aumento das taxas de juros e do avanço da vacinação, o qual impulsiona a retomada da geração de empregos. Como o IPCA deve ceder durante o ano de 2022 e a inflação dos aluguéis deve ao menos manter a média de 3% ao ano, o desempenho dos imóveis para locação deve melhorar em relação ao ano de 2021.
Além disso, o retorno na geração de empregos e as maiores altas de juros em 2022 são fatores importantes que estimulam a demanda por locação – uma vez que a taxa Selic é um fator decisivo para boa parte da população que precisa decidir entre compra e aluguel.
Como conclusão, podemos dizer que a estratégia para 2022 precisa ser bem estudada e calibrada. Mesmo com as potenciais adversidades econômicas, o mercado imobiliário possui grande resiliência e uma natureza cíclica que indica sempre alto potencial de retorno. Sempre existem oportunidades deixadas pelos ciclos anteriores, e para explorá-las é necessário atender as necessidades atuais do público.
Então, para onde o mercado está indo?
Com a grande amplitude de opções de negócio no mercado imobiliário, sempre existem oportunidades a serem exploradas nos mais diversos nichos de atuação. No entanto, podemos traçar algumas das principais tendências para este próximo ano de acordo com as mudanças observadas nas necessidades da população nestes últimos anos de pandemia.
Primeiramente, a alteração nos hábitos de trabalho e de estudo, que passaram da utilização de escritórios e salas de aula para o modelo remoto de home office e ensino à distância, trouxeram à tona a necessidade de lares maiores, com espaço para áreas de trabalho mais confortáveis.
Da mesma forma, a busca por imóveis com comodidades de lazer teve um grande crescimento nos últimos anos, como empreendimentos com áreas privativas, espaços abertos e jardins. A possibilidade de ter contato com a natureza ganhou um novo enfoque, e as propriedades que proporcionam um estilo de vida com mais sustentabilidade também estão com valorização acelerada.
Os imóveis que incorporam a tecnologia na rotina diária são outro grande destaque, com processos inteligentes e sustentáveis apoiados na utilização de inovações tecnológicas que transformam o dia a dia e tornam as atividades rotineiras muito mais fáceis.
Por fim, não podemos deixar de pontuar na importância de contar com a experiência e qualidade de uma construtora com reconhecimento de mercado, capaz de traduzir as principais tendências do momento em empreendimentos inovadores e recheados de diferenciais para garantir o sucesso do seu investimento.
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