2022 e as boas novas para as construtoras!

Após um período turbulento de ajustes de previsões e mudanças de expectativas, 2022 será um ano de ressurgimento e crescimento na indústria da construção.

A pandemia afetou todos os setores da economia durante 2020 e 2021, com a variação nos níveis de restrições relacionadas à Covid-19 que tiveram como consequência as limitações no número de funcionários e as dificuldades na produção e transporte de materiais. Assim, os impactos da pandemia dificultaram o trabalho de todas as indústrias, o que fez com que setores voltados para o mercado interno tenham tido níveis de atividade econômica significativamente menores em 2020.

Por conta disso, em 2021 o Brasil teve uma queda de 4,1% na atividade econômica – a maior queda em 25 anos. No entanto, o mercado imobiliário e a indústria da construção civil são conhecidos pela sua resiliência, que se manteve firme também na crise do Coronavírus.

Mesmo durante a pior fase da pandemia, os dois setores conseguiram se manter estáveis e sem sofrer muitas baixas. Neste cenário, enquanto a atividade econômica do Brasil sofria um grande baque em 2020, as vendas de unidades residenciais novas cresceram 9,8% no país neste mesmo ano, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Para o ano de 2022, a perspectiva segue positiva. Segundo o estudo Buildings Construction Global Market Report 2022, publicado pela ReportLinker, espera-se que o mercado global de construção cresça de US$ 6.529,74 bilhões em 2021 para US$ 7.361,37 bilhões em 2022 a uma taxa de crescimento anual composta de 12,7%.

De acordo com o relatório, este crescimento se deve principalmente às empresas reorganizando suas operações e se recuperando do impacto do COVID-19, com o fim das medidas restritivas de contenção envolvendo distanciamento social, trabalho remoto e fechamento de atividades comerciais – as quais resultaram em desafios operacionais. Espera-se que o mercado atinja US$ 11.475,81 bilhões em 2026, em um CAGR de 11,7%.

No entanto, ainda existem muitos desafios a serem contornados. O aumento dos custos de construção e a escassez de mão de obra persistem, desafiando a indústria a inovar com novas ideias competitivas, enquanto regulamentações mais rígidas contribuem para uma margem reduzida de erro e desperdício.

Desta forma, a pandemia do COVID-19 mudou a forma como a indústria da construção faz negócios, desde o agendamento e fechamento de projetos até a contratação de trabalhadores e reuniões com clientes. Similarmente, olhando para o futuro, muitas tendências do setor serão afetadas pelas consequências da pandemia.

As novas tecnologias continuam a mudar o canteiro de obras, melhorar a capacidade de ganhar projetos e aumentar as margens de lucro. Tendências e movimentos estão mudando os papéis dos profissionais da indústria e dos trabalhadores da linha de frente.

Assim, neste artigo, vamos entender as expectativas e inovação que envolvem o setor da construção civil para 2022. Quais são as tendências que estarão em alta, qual o crescimento esperado, que tecnologias serão primordiais e a que está voltada a intensão de compra de investidores no mercado 2022? Confira a seguir!

A tecnologia na indústria da construção civil em 2022

O mercado da construção civil está sempre se reinventando e lançando novas tendências. Confira a seguir as principais inovações no ramo para o ano de 2022:

Construção inteligente

O cenário da construção está evoluindo rapidamente à medida que empresas de engenharia, empreiteiros e participantes em toda a cadeia de valor percebem os benefícios e implementam cada vez mais tecnologias de construção conectadas. Essas tecnologias podem ajudar a trazer materiais, pessoas, processos e locais de trabalho para uma mesma plataforma, fazendo com que todos e tudo funcione de maneira mais inteligente e integrada, reduzindo o tempo de execução, otimizando a utilização e a eficiência de ativos e obtendo maior visibilidade das operações realizadas entre todos os envolvidos.

Em 2022, a utilização de softwares integrados como o BIM provavelmente será uma meta para grandes investimentos digitais com o objetivo de conectar, integrar e automatizar operações e trazer toda a cadeia de valor para uma infraestrutura segura e inteligente.

Além disso, essas tecnologias podem ajudar as empresas a apoiar iniciativas como cidades inteligentes, mobilidade aérea urbana e programas de mudança climática e ajudar a melhorar a eficiência operacional interna, reduzir custos e melhorar as margens de lucro.

Construindo com sustentabilidade

As empresas de construção civil estão cada vez mais usando técnicas de construção verde para construir edifícios energeticamente eficientes e reduzir os custos de construção. A construção verde refere-se à prática de usar materiais de construção e processos de construção sustentáveis ​​para criar edifícios energeticamente eficientes com impacto ambiental mínimo.

Em vários países, certificações como Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) ajudam as construtoras a desenvolver edifícios residenciais e comerciais sustentáveis ​​e de alto desempenho, além de oferecer diversos benefícios – desde deduções fiscais até oportunidades de marketing. Da mesma forma, tintas naturais e vigas de aço feitas de material reciclado já estão sendo amplamente utilizadas nestes locais – uma tendência que deve crescer cada vez mais ao redor do globo.

Tendências de investimento no pós-pandemia

Muitas pessoas seguraram os investimentos durante a pandemia e estão com demanda represada- mas, depois de quase dois anos de pandemia, as pessoas estão se reestruturando para voltar a investir e movimentar o mercado imobiliário.

A pandemia acabou acelerando processos tecnológicos, promovendo mudanças em formatos de trabalho e fazendo com que muitas empresas se adaptassem ao trabalho em home office. Essa mudança abrupta de hábitos fez com que muitas pessoas acostumadas a escritórios, trânsitos engarrafados e almoços em buffets precisassem de um espaço maior para uma rotina com mais conforto e garantir a produtividade no home office.

Com isso, apartamentos maiores, casas e condomínios com infraestrutura vêm ganhando cada vez mais valor no mercado, com a procura por estes espaços crescendo exponencialmente. Da mesma forma, a proximidade com o trabalho não vem mais sendo uma exigência tão importante, o que altera também as dinâmicas de valorização de diferentes bairros e áreas nos centros urbanos.

Analisando o mercado com mais detalhes, as atividades residenciais continuam fortes, apesar do aumento dos preços dos materiais. Em contraste, o crescimento dos gastos do segmento não residencial permaneceu fraco durante grande parte de 2021, o que demonstra uma forte tendência de investimento no setor de moradias.

Outra tendência que já vinha ganhando força durante os últimos anos para os investidores ficarem de olho é a valorização de projetos sustentáveis que utilizem energias limpas e renováveis. O investimento em novas tecnologias no setor de construção civil tende a aumentar, garantindo maior agilidade e cumprimento dos prazos, assim como o uso de conceitos e materiais inovadores para gerar economia e sustentabilidade no espaço construído.

Os percalços na expectativa de crescimento

Embora a perspectiva seja positiva, ainda existem vários desafios a serem superados pela indústria no seu crescimento nestes próximos anos. Algumas das principais adversidades apontadas pelos especialistas são:

Custos de construção e margem de lucro

Os custos de construção aumentaram de forma constante devido ao aumento dos custos de materiais no período histórico. As empresas do setor experimentaram um crescimento moderado em seus lucros com o aumento dos preços de materiais como petróleo bruto e madeira serrada. Portanto, os altos preços dos materiais vêm afetando e continuarão impactando o mercado de construção no futuro próximo.

Escassez de mão de obra qualificada

Emergindo da pandemia, a maior preocupação de muitas empresas de construção era como reiniciar o trabalho nos locais de trabalho com segurança. Surpreendentemente, enquanto a indústria implementou rapidamente as normas de segurança exigidas, ainda está tentando superar o desafio de atrair trabalhadores.

O impacto de não preencher as vagas necessárias pode afetar negativamente as empresas de várias maneiras, incluindo com atrasos e cancelamentos de projetos, incapacidade de responder às necessidades do mercado, perda de propostas de projetos e dificuldades na inovação, entre outros.

Outro fator que agrava a escassez de mão de obra é a falta de candidatos qualificados. Assim, à medida que avançamos para 2022, adaptar as estratégias de mão de obra pode ser fundamental para enfrentar os desafios da força de trabalho.

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